Esse trimestre eu estou tendo um curso pra aprender a identificar a identidade pessoal de uma marca. O primeiro passo pra descobrir o que é uma identidade, é descobrir qual é a sua identidade. Temos que nos analisar como se fossemos uma marca e descobrir vários pontos sobre nossa personalidade e sobre o que as pessoas pensam de nós. Ainda tenho duas semanas pra completar esse trabalho, mas como eu sou desesperada pra não deixar as coisas pra ultima hora, eu meio que já terminei.
O produto final desse trabalho tem que ser um meio de mostrar sua identidade visualmente. Pode ser com uma revista, um vídeo, quadrinho, animação, site, blog, etc. Desde que seja feito por você mesmo, não pode ser algo que já existe. E como eu já escrevo esse blog há 5 anos e tenho leitores do mundo todo e alguns que estão sempre comentando aqui, eu resolvi que o melhor pra mim seria fazer um blog novo pra esse projeto.
Pra que esse trabalho seja suficiente pra tirar uma nota legal, eu precisei usar algumas coisas que o professor listou. Uma delas foi ter que usar uma metáfora pra me definir. Também precisava conter um avatar sobre mim, contando quem eu sou, as coisas que eu gosto e o resultado de um teste de aprendizado chamado Kolb. Eu precisava também contar um pouco da minha história (de onde eu vim, como cresci e tudo mais) e sobre meus planos pro futuro. Além disso eu precisei contar sobre como eu me represento pro mundo, tipo quais são meus ideais e crenças (não necessariamente religiosas) e qual é o meu estilo visual (roupas, cabelo, etc) e meu estilo musical. Outra coisa que precisava era contar sobre as coisas que me inspiram na vida, tipo filmes, pessoas, artistas, lugares, etc.
Então eu criei um blog com todas essas informações. Elas estão todas espalhadas entre a barra lateral, as páginas do menu e os posts que escrevi. Nunca passei tanto tempo dedicado a falar de mim mesma. Nunca me senti tão egocêntrica. É bem diferente de ter um blog pra contar das suas experiências e opiniões. Não sei se vou manter esse novo blog, talvez se eu encontrar alguma outra utilidade pra ele além de falar só sobre eu mesma. Talvez eu o use como portfólio no futuro. Ah sim, o professor me deixou fazer o blog todo em inglês, ao invés de holandês o que trás ainda mais possibilidades do blog virar algo a mais no futuro.
Então, se você ficou curios@, é só clicar aqui. Gostaria muito de saber sua opinião sobre esse projeto. Talvez tenha alguma coisa sobre mim que eu tenha deixado de fora e que você ache que seja importante colocar lá. Mas a unica coisa que peço é pra não deixar comentários lá, pois é um trabalho pra faculdade. Pode deixar seu comentário aqui, ou mandar email ou contar o que achou pelo Facebook. E vamos todo mundo comemorar minha egocentricidade forçada!!!! \o/
No inicio do ano passado eu estava procurando novas séries pra assistir com o maridôncio, afinal Hollywood não consegue produzir séries no ritmo em que as assistimos. Acabei lendo um review sobre a nova série New Girl que me deixou interessada. Nunca fui assim grande fã da Zooey Deschanel, mas também nunca tive nada contra ela. Só acho que ela fazia o papel da Manic Pixie Dream Girl com muita frequência (como nos filmes Yes Man e 500 Days of Summer) e isso meio que me broxava em relação à ela. Mas apesar das suas escolhas de papéis no cinema, eu sempre achei ela uma fofa. Mas eu li tanta coisa legal sobre New Girl que resolvi baixar e give it a try. E não é que eu fiquei completamente apaixonada pela série? Sério, acho que foi a melhor descoberta dos últimos anos, junto com Modern Family e Cougar Town. A série é engraçada, inteligente e faz questão de explorar seus personagens de maneira tridimensional. Fora que não é humor de claquete com risadinhas falsas no fundo.
Mas o motivo pelo qual eu resolvi escrever sobre a série não é simplesmente pra fazer uma resenha e dizer o quanto eu gosto dela. Até porque isso seria muito injusto com as outras séries que eu também gosto o mesmo tanto ou até mais. Eu vim aqui pra falar um pouco sobre toda a polêmica que está rolando por aí sobre a falta de diversidade étnica em séries de TV. Essa polêmica começou com a popularidade do seriado Girls (que eu achei tão besta, muito provavelmente ainda irei escrever sobre ele agora que a segunda temporada acabou), que tem como cenário a região do Brooklyn em Nova Iorque. A polêmica toda se dá ao fato de que um show passado numa cidade tão diversa como NY não tem nenhum protagonista "de cor" (odeio tanto esse termo, mas não consegui pensar em nenhum melhor pra usar). Essa polêmica desencadeou uma grande análise em relação à outros shows localizados em NY ao longo dos anos. Olha, vou ser sincera, eu não sei até que ponto isso afeta as pessoas "de cor" simplesmente por não ser considerada uma (mesmo sendo latina e pros americanos e europeus eu também faço parte de uma minoria). Mas a verdade é que as minorias quase não tem destaque em programas que não são feitos especificamente pra elas, que quando são, são caricaturas mal feitas. Eu consigo entender bem o quanto isso pode ofender todo um grupo de pessoas que estão sendo reduzidas à uma caricatura. E pra evitar mais ofensas, eu prefiro me abster de tentar analisar o fato. Se você faz parte de um grupo que se sente ofendido por ser representado por caricaturas, por favor, sinta-se livre pra usar os comentários e fazer a sua análise.
Ao invés de ficar analisando os programas que não incluem pessoas "de cor" ou incluem de maneira irreal e caricaturesca, eu prefiro focar nos poucos que o fazem e fazem direito. E um deles é a série New Girl! A série conta com não só um, mas DOIS dos seus personagens principais de etnias diferentes.
Winston é um dos três roommates de Jesse (Zooey Deschanel) e ele é negro. Ele aparece em todos os episódios e ao invés de ser o personagem negro da série (o que o tornaria uma caricatura), ele é só mais um dos personagens, sendo um cara normal que passa por problemas e situações normais. Não há nada que aconteça com Winston que não poderia ser vivido por um personagem branco, chines, mexicano, etc. Já estamos quase no final da segunda temporada e até agora só houve um único episódio em que a cor dele foi assunto, mas isso só foi usado pra mostrar como é idiota tentar tratá-lo diferente por causa da cor da sua pele, pois ele é só um cara comum. Por um tempo ele namorou uma menina negra, mas no momento ele está de rolo com uma asiática. Isso mostra que a série também não tem a mentalidade de que negro só namora negro como acontece em outras séries por aí.
A outra personagem "de cor" é CeeCee, que é a melhor amiga de Jess. CeeCee é indiana e é uma modelo bem sucedida. Assim como Winston, CeeCee também é só mais uma personagem, passando por problemas muito parecidos aos que a Jess passa. Lá pra metade da segunda temporada ela começa a mostrar um pouco suas raízes indianas, mas isso tudo é feito de maneira muito natural e real. Eu já trabalhei com indianos e sei que as coisas que são mostradas na série são verdade e não um exagero ou caricatura. *SPOILER ALERT*CeeCee também começa um relacionamento com Schimdt, outro roommate da Jess, que é judeu. Mais uma mostra de que etnias se misturam na série do mesmo jeito que acontece no mundo real.*SPOILER ALERT*
Depois do episódio piloto o personagem Coach foi substituído por Winston.
Além disso tudo, ainda tem a questão da Jess ser uma mulher independente, forte e determinada. Ela saiu de um longo relacionamento que não deu certo e sofreu por causa disso. Mas ela se recompôs e foi viver a sua vida. Ela passa por relacionamentos e encontros sexuais, mas esse não é o maior propósito de sua existência. Ela é inteligente, engraçada, carinhosa e meio bobona. Mas ela também é uma nerd que não deixa de ser feminina e linda. Ela luta pelo que acredita e faz o possível pra fazer diferença no mundo. Depois de anos vendo a Zooey só existir em um filme pra ser o 'love interest' do protagonista masculino, é super legal ver ela sendo a protagonista. E além de tudo, como é a marca da série, Jess é só uma pessoa normal e não simplesmente uma personagem feminina. Ela passa pelos mesmo problemas que os roommates masculinos dela passam. Isso é uma visão que não ocorre com muita frequência em séries e filmes.
Esses são só alguns dos motivos pelos quais eu amo New Girl. Talvez por eu estar mais próxima da faixa etária dos personagens, eu vejo muita realidade nas situações que acontecem com eles. O jeito que eles lidam com tudo também é muito sincero. Eu honestamente espero que a série ganhe uma longa vida na TV, porque qualidade e talento eles tem de sobra! E ao invés de ficar reclamando dos programas que não te representam e que você não consegue se identificar com eles, que tal parar de dar audiência pra eles e dar uma chance pros que estão fazendo as coisas direito? Eu super recomendo e duvido que você vá se arrepender. A não ser que você não goste de comédias bem feitas e inteligentes :-P
Semana passada aconteceu algo que me deixou muito reflexiva. Estava eu na aula de espanhol da faculdade, aula essa que é aberta à todos os cursos pois é aula facultativa, então tem gente de vários curso, períodos e nacionalidades lá. Faço essa aula uma vez por semana nas quintas de manhã.
Então, na ultima quinta no final da aula a gente tava arrumando a mochila e vestindo os casacos pra ir embora quando eu percebo que uma menina tava sentada no chão. A principio eu achei que ela estava procurando algo, pois estava sentada olhando pra baixo. Depois ela tentou levantar e caiu no chão e ficou lá deitada. Eu demorei um pouco pra processar a ideia de que ela não estava se sentindo bem. No meio tempo várias pessoas que estavam ao lado dela começaram a ir embora com um olhar de reprovação pra ela, tipo "pra que essa fulana tá deitada no chão, que palhaça". Algumas pessoas até passaram por cima dela pra pode ir embora. Eu tava mais ao final da sala e percebi que ninguém próximo à ela iria ajudá-la. Até que eu, uma angolana e a outra brasileira da sala resolvemos ir até ela pra auxiliá-la. Nesse ponto a professora, que é mexicana, também percebeu o que estava acontecendo e também veio ajudar. Então a professora disse que iria levar a menina até a enfermaria e que nós poderíamos ir embora.
O que me chamou atenção é que TODAS as pessoas que passaram por ela e fingiram que não a viram ou que fizeram olhar de reprovação, são holandesas. A própria menina também é holandesa. Eu achei curioso que só as estrangeiras da sala (não todas, tem mais estrangeiros na sala, mas acho que eles não perceberam o que tava acontecendo) é que tomaram a atitude de socorrer a menina que tava lá, estirada no chão.
Foi aí que eu comecei a pensar, será que as pessoas estão se preocupando cada vez menos umas com as outras ou será que isso é uma reação tipicamente holandesa? Será que foi só uma coincidência que só estrangeiros foram socorrer a menina? Ou será que como a sala ainda tava cheia, as pessoas ao lado da menina pensaram que alguma outra pessoa lidaria com o problema e por isso elas não tomaram atitude alguma? Talvez tenha sido só coincidência que só três estrangeiras foram socorrer a menina, porque também éramos uma das poucas pessoas ainda na sala e por isso a mentalidade de que alguma outra pessoa a socorreria já não cabia mais.
Eu sempre me considerei uma pessoa meio fria e individualista, mas mesmo assim eu nunca consegui ver uma pessoa passando mal na minha frente e não fazer absolutamente nada. Mesmo eu tendo ido socorrer a menina, eu ainda passei o dia todo achando que eu deveria ter feito mais. Não achei que deveria ter deixado a menina ali com a professora sem garantir que ela receberia socorro médico. Isso porque eu mal conheço a menina, só tive três aulas com ela, não sei o nome dela e não sento próximo à ela na sala. Mas mesmo assim eu fiquei genuinamente preocupada com ela.
Quando eu comentei o caso com meu marido ele achou que eu estava exagerando. Ele disse que os holandeses não são tão individualistas assim e que eles teriam sim ido ajudar a menina se a sala não tivesse tão cheia. Mas como eu argumentei com ele, eu não quero tirar conclusões, só sei do que eu vi. Eu tava lá, sei como tudo aconteceu e sei que só três pessoas numa sala de mais de trinta foram socorrer a menina. E que, coincidência ou não, as três pessoas eram estrangeiras. Sem contar que o tal olhar de reprovação de algumas pessoas só veio dos holandeses, não vi nenhum estrangeiro olhando assim.
Aí fica a pergunta. Eu estou exagerando? Você teria ajudado ou passaria direto, fingindo que não viu? Acho que é um tópico super válido para avaliação da nossa sociedade e pra nossa auto-avaliação também. Eu gostaria muito de saber a sua opinião sobre isso tudo....
Nos ultimos seis meses meu cabelo se tornou um assunto corriqueiro no meu dia-a-dia (já vou avisando que este post será sobre cabelo e se for futilidade demais pra você é só clicar no X alí em cima). As pessoas me param na rua pra perguntar sobre minha cor e eu recebo emails e mensagens no facebook diariamente sobre como deixar meu cabelo nesse tom.
Em outubro de 2011 eu fiz esse post contando as minhas aventuras com meu cabelo. Foi nessa época que eu voltei meu cabelo pro vermelho e tenho mantido-o vermelho desde então. Na época eu passei um tom de vermelho bem discreto pois não queria descolorir o cabelo e nenhum vermelho ficar chamativo em cabelo escuro. De lá pra cá eu fui só intensificando a cor até chegar num vermelho cereja que eu estou amando, mas que dá um trabalho enorme.
Essa era a cor em outubro de 2011, um vinho escuro.
Desde agosto de 2012 ele tá assim
Nessa o flash fez o vermelho ficar mais claro.
Então vamos lá, a pergunta mais frequente é como eu consegui chegar nesse tom. Bom, eu sempre tive pavor de descolorir o cabelo, as duas vezes que eu tentei ele ficou todo manchado e sem contar que descolorante frita o cabelo todo. Então eu nunca mais arrisco fazer isso sem ajuda profissional e como eu ainda não enriqueci, retocar a raiz no cabeleireiro com frequência é algo fora de cogitação. Então, depois de muitos meses procurando na internet qual era a melhor solução pra deixar meu cabelo no tom que eu queria sem ter que usar descolorante, eu conheci essa tinta aqui:
No inicio eu usava a cor Red, mas depois eu mudei pra Red Hot porque tava achando a Red muito laranjada. Essa tinta clareia o cabelo sem precisar descolorir. Cabelos castanhos reagem super bem à ela, fica super vermelho já na primeira passada. É necessário usar com água oxigenada (eu uso a da Loreal mesmo pois achei mais seguro não misturar marcas), o que quer dizer que contem sim descolorante na formula. Mas a quantidade de descolorante é segura e não frita o cabelo, fora que se você aplicar direitinho não há riscos de manchar o cabelo. Pra cabelos muito longos ou cheios eu recomendo dois tubos. Aqui na Holanda não vende essa tinta, então eu encomendo do Amazon UK e custa 5 libras por tubo. Existem outras marcas que têm o mesmo efeito, é só procurar no Google pra ver qual é mais acessível.
Mas essa tinta é só mesmo pra deixar o cabelo super vermelho sem precisar descolorir. Ela não tem uma cor muito bonita na minha opinião, por isso preciso passar um tonificante pra chegar na cor que eu gosto. Eu escolhi usar uma tinta vegetal (ou tinta fantasia) porque não danifica o cabelo e é mais fácil de usar do que as tintas permanentes. Eu escolhi a marca Directions só por conveniência mesmo, só porque é a unica marca que vende numa loja perto da minha casa e todas as outras marcas de tinta vegetal precisam ser encomendadas pela internet (a Holanda é um cocô pra encontrar produtos "alternativos"). Como eu não gosto nem de cabelo laranjado e nem daquele tom magenta meio rosa, eu faço uma combinação de duas cores:
Então, a minha cor é na verdade uma mistura de três tons, o da tinta Loreal e os dois da Directions, cada potinho de Directions sai por 7 euros e nem vem tanto, então se você tiver como comprar uma outra marca mais acessível, eu recomendo. A segunda coisa que as pessoas me perguntam é como eu faço pra manter a cor, já que vermelho desbota como se não houvesse amanhã. A raiz eu faço a cada dois meses mais ou menos (com a tinta da Loreal). Como dá muito trabalho, eu espero até ter pelo menos uns dois dedos de raiz pra valer a pena. Daí, uma vez por mês eu retoco a cor com a Directions. Como a tinta não prejudica o cabelo, você pode retocar toda semana se quiser, mas aí não vai sair tão barato assim. O melhor de tinta vegetal é que não estraga depois de aberta e pode ser guardada se sobrar. Outra coisa linda é que dá pra misturar no condicionador ou máscara pra cabelos e aí você coloca pigmentos vermelhos no cabelo toda vez que lava a cabeça. E é isso que eu faço, coloco um pouco da minha mistura dos dois tons de Directions na minha máscara e uma vez por semana eu faço hidratação/banho de brilho no cabelo. Assim a cor fica sempre viva e vibrante. Outra dica crucial é usar um bom shampoo pra cabelos tingidos, assim evita um desbotamento desnecessário. E uma dica importante, quanto menos você lavar o cabelo, mais a cor vai durar. Eu lavo meu cabelo no máximo três vezes por semana e se puder eu lavo menos e de preferência em água morna quase fria, água quente ajuda a desbotar mais rápido.
E a ultima coisa que todo mundo quer saber é como eu mantenho meu cabelo sempre macio, brilhante e não danificado pela tinta. Olha, vou ser bem sincera, a genética ajuda muito, nunca tive problemas com meu cabelo e ele sempre fica do jeito que eu quero sem o menor esforço. Mas como eu já disse, além de lavar com shampoo e condicionador pra cabelos tingidos (uso um da serie Professionals da Wella), eu dou hidratação/banho de brilho toda semana ou a cada 10 dias, depende de como anda meu tempo. Uso uma máscara da Loreal também pra cabelos tingidos, mas mudo frequentemente de marca de acordo com as promoções da drogaria. Depois de lavado, a úncia coisa que uso é uma maravilha chamada óleo de Argan, espalho uma gota generosa nas mãos e passo no cabelo todo e deixo secar naturalmente. Raramente uso sacador, chapinha, gel, spray ou qualquer outro produto ou aparelho quente. Deixo meu cabelo o mais natural possível. E ele seca assim, do jeito que está nas fotos aí em cima. Quando eu era pequena ele fazia caixinhos, mas com o tempo ele foi fazendo cada vez menos caixos e hoje em dia ele faz só umas ondas mesmo. O que eu acho ótimo, pois assisto umas "beauty gurus" no youtube, tipo a Julia Petit, e vejo que elas passam um tempão usando aparelhos e gastando produtos pra deixar o cabelo igualzinho ao meu hahaha.
Enfim, é isso aí. Espero que agora eu possa simplesmente mandar esse link pras pessoas que me perguntam sobre o meu cabelo, ao invés de ter que explicar tudo de novo praticamente todo dia. Mas se você decidir ter o cabelo com uma cor tão forte assim, existem algumas coisas que você precisa saber:
1) Cabelo vermelho é um hobby, toma tempo, dinheiro e atenção. Tem que ter paciência e gostar de todo o processo. Se alguma dessas coisas não combina com você, é melhor nem começar.
2) Aprenda a lidar com o fato de que tudo que te pertence vai ficar manchado. O banheiro, suas toalhas, suas fronhas, suas roupas claras, suas unhas, etc. Se chover a cor do cabelo vai escorrer pelo seu rosto e corpo e até seu suor vai fazer as coisas ficarem manchadas.
3) Você vai ter que aprender que todo mundo vai olhar pro seu cabelo e muita gente vai te parar na rua pra falar sobre ele. Tem gente que só olha e segue com a vida deles, outros encaram tanto que você fica até desconfortável. Algumas pessoas te param pra perguntar sobre a cor, outras pra criticar e falar coisas idiotas pra você e outras pessoas te param pra elogiar. Ah, e você também vira ponto de referência, tipo: "Atrás daquela menina do cabelo vermelhão alí".
Mas se você estiver disposta a conviver com tudo isso, vá com fé porque o resultado é lindo e vale super a pena! Eu estou amando o meu e pretendo mante-lo assim por bastante tempo. Talvez quando eu começar a procurar estágio eu vou ter que procurar um tom mais natural, mas por enquanto eu vou aproveitar meu vermelhão cereja porque eu acho ele lindo! Se quiser mais informações sobre cabelos vermelhos, entre aqui pois foi aonde eu consegui a maior parte das minhas informações. E se divirta mudando sua cor...