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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Rhodos, Rhodes, Rodes....costa leste

Terceiro dia de viagem e nesse dia pegamos o carro e fomos passear pela costa leste da ilha. Acordamos cedinho e fomos visitar as ruínas de Ialyssos, como contei no post anterior. De lá pegamos uma estradinha que liga as duas costas e no meio do caminho passamos no Bee Museum (museu da abelha) pra comprar mel. Mel grego é o meu preferido e sempre que vou lá eu compro vários potes, também encomendo quando alguém de lá ta vindo pra cá (tipo meu sogro que mora lá). A costa leste da ilha tem praias maravilhosas e por isso decidimos levar tudo necessário pra fazer pit-stops durante o passeio e parar pra dar um mergulho em algumas dessas praias. Esse lado da ilha tem menos ruínas pra visitar, então o legal mesmo é admirar a paisagem e conhecer as vilazinhas que tem por lá. 

Primeira parada foi a cidade de Faliraki, segundo minhas pesquisas as praias lá seriam super legais de visitar. Mas a cidade é extremamente turística e as praias muito lotadas, por isso não gostamos e fomos embora. De lá dirigimos pra baía de Ladiko onde encontra-se a praia chamada Anthony Quinn Beach (aparentemente o ator era dono da praia nos anos 60). A praia é linda! É uma praia pequena e rochosa, não tem areia, você vai das rochas direto no mar. Eu achei lindo demais, mas as rochas pontudas entre meus pés não foram tão legais. Por isso dei um mergulho só e saí e o marido nem quis entrar na água. Ficamos lá até secar e voltamos pro carro pra continuar a viagem. 


De lá dirigimos em direção à cidade de Lindos, parando nas vilazinhas de Kalithies e Ahangelos no caminho. Nenhuma das duas vilas tinham nada de interessante, pra ser sincera. Já a cidade de Lindos é deslumbrante! As casinhas todas branquinhas e a Acrópolis se destacando lá no topo. A vista da estrada é de tirar o fôlego de verdade, aos pés da cidade está a baía com um mar tão azul que é difícil de acreditar. Lindos é a ultima das três cidades mais importantes da ilha durante a Idade Antiga e por isso é um ponto turístico obrigatório. 


A cidade é car-free (não pode passar carro) pois as ruas são extremamente estreitas e as construções protegidas pela UNESCO, portanto carros podem afetar essa estrutura. Por isso a gente deixa o carro num estacionamento fora da cidade e passeia à pé por lá. Dentro da cidade é uma loucura de turista pra todo lado, uma confusão misturando gente e lojas vendendo tralha pra galera. Como as ruas são muito estreitas fica difícil se locomover no meio de tanta muvuca. Mas mesmo assim nós passeamos e vimos bastante da cidade. Depois de mais de uma hora caminhando decidimos que era hora de subir pra Acrópolis. Só que com um calor de 40 graus na cabeça eu não tava afim de ficar subindo um zilhão de degraus até chegar no topo do monte. Então pegamos um burrinho pra subir. Por cinco euros por pessoa um tiozinho te leva até a entrada da Acrópolis em cima de um burro. Fui uma experiencia no mínimo estranha e no final eu fiquei sentindo como se tivesse explorado desses animaizinhos. Mas né, eu precisava andar de burrinho na Grécia pelo menos uma vez na vida...

Entramos na Acróplis e eu fiquei encantada. Já fui duas vezes na Acrópolis de Atenas (a palavra acrópolis significa 'cidade alta' e a de Atenas é a maior e mais bem conservada da Grécia) e sempre achei linda, mas a de Atenas só tem vista pra cidade e a de Lindos tem vista pro mar, pra cidade e pras montanhas ao redor. Fiz um zilhão de fotos e achei que deveria ter feito mais. A Acrópolis não está muito bem conservada mas está em processo de restauração. Pelo que entendi o plano é reconstruir tudo do jeito que costumava ser 2,5 mil anos atrás. Não sei como me sinto em relação à isso, mas é legal saber que ao menos está recebendo atenção e cuidado. 
Uma das ruazinhas estreitas da cidade
Os burrinhos que levam as pessoas até a entrada da Acrópolis
Parte da Acrópolis
Baía de Lindos vista de cima da Acrópolis

Parte da Acrópolis









Parte da Acrópolis
Cidade de Lindos vista de cima da Acrópolis
Parte da baía de Lindos vista de cima da Acrópolis


Voltamos pro carro por volta das 15:30 e fomos direto pra cidade de Pefki. No caminho passamos pelas ruínas do castelo de Asklipios, que pra nossa surpresa não está aberto à visitação do publico e por isso só vimos lá de baixo. Então chegamos em Pefki, uma cidadezinha fofa (talvez a mais fofa da ilha) e uma praia delícia que dá pra andar mais de 100 metros sem a água passar da cintura e sem nenhuma onda sequer....parece mais uma piscina gigante. Ficamos lá de mais ou menos 16 horas até por volta das 18 horas só nadando e curtindo um solzinho gostoso de fim de tarde. Depois dirigimos de volta pro hotel e comemos um baita pita gyros pro jantar. 
Castelo de Asklipios lá no topo da montanha
Mar aos pés do castelo de Asklipios
Mar aos pés do castelo de Asklipios
Praia de Pefki
Praia de Pefki

No dia seguinte fizemos um passeio rápido pela parte central da ilha e visitamos um lugar chamado Seven Springs (sete nascentes) que é onde todos os rios da ilha brotam da terra. Depois passamos o resto do dia na praia de Tsampika, que não é tão bonita quanto a praia de Pefki mas é tão rasa e calma quanto. 




Seven Springs
Ufa que post enorme! O próximo será o ultimo post sobre essa viagem e vou contar sobre meu passeio pela cidade medieval e sobre a Acrópolis da cidade de Rhodos. Muito provavelmente haverá algumas fotos dos gatinhos que encontrei pela ilha :-) Até breve....

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Rhodos, Rhodes, Rodes....costa oeste

Chegamos ao hotel às 23:45 de uma terça-feira. Estávamos mortos e resolvemos ir dormir pra começar logo cedo no dia seguinte. No dia seguinte não tínhamos carro ainda, então resolvemos só andar pela cidade durante a manhã e de tarde fomos à praia relaxar. No segundo dia pegamos o carro e fizemos um roteiro pela costa oeste da ilha. Primeira parada foi o Vale das Borboletas, pois queríamos chegar lá antes do sol esquentar demais e os ônibus cheios de turistas tornassem o passeio impossível. 

Acho que posso dizer que o Vale das Borboletas foi um dos lugares mais mágicos que já fui na vida. São milhares de borboletas! Uma pena que eu só tinha a câmera do celular pra tirar fotos, pois nenhuma foto que tirei consegue reproduzir a beleza do lugar. São 2 quilômetros subindo o vale, a parte mais funda do vale é aonde tem a maior concentração de borboletas. Mas as borboletas estão presentes em massa durante toda extensão da trilha. Eu fiquei encantada, não, acho que a melhor palavra pra descrever é hipnotizada. Tentei fazer um vídeo pra ver se conseguia capturar a magia do lugar, mas acho que não funcionou. 






Do vale dirigimos pras ruínas da cidade de Kamiros. Kamiros era uma das três cidades mais importantes da ilha durante a Idade Antiga. A cidade foi construída em cima de uma montanha e no pico tem um templo. É impressionantemente como está bem conservada e ainda possui vários detalhes de como as pessoas viviam naquela época. Sem contar que a vista do topo da montanha é de tirar o folego!




De lá dirigimos pras ruínas do castelo de Kritinia, que era um castelo medieval construído pra guardar a costa de invasores. Na verdade não sobrou muito do castelo, só mesmo algumas paredes em ruína, só que mais uma vez a vista valeu à pena! Achei bem curioso o fato de que algumas pessoas decidiram fazer pilhas de pedras que tomaram conta das redondezas do castelo.




Pedrinhas empilhadas por toda parte...
Depois foi a vez de ver as ruínas do castelo de Monolithos, que existia pelos mesmos motivos que o castelo de Kritinia. Só que Monolithos tem ainda menos sobrando e as fotos ficaram meio meh, sem contar que não tinha pedrinhas empilhadas em lugar nenhum. Da estrada só dá pra ver uns pedaços de parede em cima de um morro, e quando subimos no morro a vista é bem limitada por causa da posição das paredes. Por isso ficamos pouco tempo lá e decidimos dirigir mais em direção ao sul da ilha. Passamos pela vila de Apolakia, mas não tinha nada interessante pra ver lá. Dirigimos mais e percebemos que a estrada dá uma volta ao redor a ilha e que já estávamos no caminho pra costa leste. Por isso resolvemos voltar e como já estava anoitecendo, paramos no ponto da estrada que dá pra ver o morro onde fica o castelo de Monolithos pra ver o sol se por.


De lá dirigimos de volta pro hotel. No dia seguinte visitamos a ultima parte da costa oeste que não tínhamos feito no dia anterior porque queríamos chegar cedo no Vale das Borboletas. Essa parte foi as ruínas da cidade Ialyssos, que era uma das três principais cidades da ilha durante a Idade Antiga. Das ruínas antigas não sobrou quase nada, pois durante a Idade Média foi construído um monastério no local e antes disso os Bizantinos usaram o local como fortaleza. Então o local hoje em dia é uma mistura de ruínas de eras diferentes, é bem interessante mas não há muito a ser visto. O mais legal é a quantidade de pavões que resolveram morar lá...


Ruínas da fortaleza Bizantina
Ruínas do templo de Afrodite ao lado do monastério medieval
Monastério medieval
Vista de cima da montanha
Depois de Ialysso a gente pegou uma estradinha que liga a costa oeste com a leste e fomos passear pelo outro lado da ilha. Mas isso é história pro próximo post...