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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Rhodos, Rhodes, Rodes....costa oeste

Chegamos ao hotel às 23:45 de uma terça-feira. Estávamos mortos e resolvemos ir dormir pra começar logo cedo no dia seguinte. No dia seguinte não tínhamos carro ainda, então resolvemos só andar pela cidade durante a manhã e de tarde fomos à praia relaxar. No segundo dia pegamos o carro e fizemos um roteiro pela costa oeste da ilha. Primeira parada foi o Vale das Borboletas, pois queríamos chegar lá antes do sol esquentar demais e os ônibus cheios de turistas tornassem o passeio impossível. 

Acho que posso dizer que o Vale das Borboletas foi um dos lugares mais mágicos que já fui na vida. São milhares de borboletas! Uma pena que eu só tinha a câmera do celular pra tirar fotos, pois nenhuma foto que tirei consegue reproduzir a beleza do lugar. São 2 quilômetros subindo o vale, a parte mais funda do vale é aonde tem a maior concentração de borboletas. Mas as borboletas estão presentes em massa durante toda extensão da trilha. Eu fiquei encantada, não, acho que a melhor palavra pra descrever é hipnotizada. Tentei fazer um vídeo pra ver se conseguia capturar a magia do lugar, mas acho que não funcionou. 






Do vale dirigimos pras ruínas da cidade de Kamiros. Kamiros era uma das três cidades mais importantes da ilha durante a Idade Antiga. A cidade foi construída em cima de uma montanha e no pico tem um templo. É impressionantemente como está bem conservada e ainda possui vários detalhes de como as pessoas viviam naquela época. Sem contar que a vista do topo da montanha é de tirar o folego!




De lá dirigimos pras ruínas do castelo de Kritinia, que era um castelo medieval construído pra guardar a costa de invasores. Na verdade não sobrou muito do castelo, só mesmo algumas paredes em ruína, só que mais uma vez a vista valeu à pena! Achei bem curioso o fato de que algumas pessoas decidiram fazer pilhas de pedras que tomaram conta das redondezas do castelo.




Pedrinhas empilhadas por toda parte...
Depois foi a vez de ver as ruínas do castelo de Monolithos, que existia pelos mesmos motivos que o castelo de Kritinia. Só que Monolithos tem ainda menos sobrando e as fotos ficaram meio meh, sem contar que não tinha pedrinhas empilhadas em lugar nenhum. Da estrada só dá pra ver uns pedaços de parede em cima de um morro, e quando subimos no morro a vista é bem limitada por causa da posição das paredes. Por isso ficamos pouco tempo lá e decidimos dirigir mais em direção ao sul da ilha. Passamos pela vila de Apolakia, mas não tinha nada interessante pra ver lá. Dirigimos mais e percebemos que a estrada dá uma volta ao redor a ilha e que já estávamos no caminho pra costa leste. Por isso resolvemos voltar e como já estava anoitecendo, paramos no ponto da estrada que dá pra ver o morro onde fica o castelo de Monolithos pra ver o sol se por.


De lá dirigimos de volta pro hotel. No dia seguinte visitamos a ultima parte da costa oeste que não tínhamos feito no dia anterior porque queríamos chegar cedo no Vale das Borboletas. Essa parte foi as ruínas da cidade Ialyssos, que era uma das três principais cidades da ilha durante a Idade Antiga. Das ruínas antigas não sobrou quase nada, pois durante a Idade Média foi construído um monastério no local e antes disso os Bizantinos usaram o local como fortaleza. Então o local hoje em dia é uma mistura de ruínas de eras diferentes, é bem interessante mas não há muito a ser visto. O mais legal é a quantidade de pavões que resolveram morar lá...


Ruínas da fortaleza Bizantina
Ruínas do templo de Afrodite ao lado do monastério medieval
Monastério medieval
Vista de cima da montanha
Depois de Ialysso a gente pegou uma estradinha que liga a costa oeste com a leste e fomos passear pelo outro lado da ilha. Mas isso é história pro próximo post...

2 comentários:

  1. Que legal essa viagem! Mas eu acho que apesar de achar lindo o vale das borboletas, eu ficaria meio com medo delas... Sei lá, passar assim no meio desses bichinhos que voam me dá agonia, mesmo se tratando de borboletas - que são lindas...

    E ó, cliquei lá no botão laranja, espero que você ganhe! ^^
    Boa sorte,
    Lidia.

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  2. Oi Lidia, obrigada de coração pelo seu voto!
    Então, as borboletas ficam mais perto da água, são poucas que se arriscam a voar pela trilha. Acho que você ficaria bem lá, pois tem bem uns três metros de distancia entre a trilha e a água...

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