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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Coisas de gente grande...

Já tem alguns dias desde a minha ultima postagem. Isso se deve ao fato de eu estar sem tempo pois, além de eu estar me dedicando muito ao meu curso, eu estou ocupada com a compra de um apartamento. Isso mesmo! Eu e o meu amore estamos comprando um apartamento em Rotterdam!! O local é ótimo, ao lado do metro, perto de um shopping center e a 10 minutos de caminhada de um bosque. Estamos super felizes e ansiosos pra ir morar lá logo. Mas isso só deve acontecer no final de dezembro ou inicio de janeiro pois o prédio é recém construído e o apê está totalmente pelado! Temos que colocar cozinha, banheiro, piso, comprar móveis, etc. A cozinha já foi encomendada e sábado nós vamos escolher o banheiro.

Com tantas coisas acontecendo, tantas responsabilidades e faltando pouco pra chegar aos 30 anos (em outubro eu faço 27 anos) eu tenho me sentido muito adulta, fazendo várias coisas que nunca imaginei que teria que fazer pois eram coisas de "gente grande". Isso me assusta um pouco, amadurecer é algo grandioso e incerto. Em inglês eles diriam overwhelming. Não me levem a mal, eu nunca tive síndrome de Peter Pan, meu problema nunca foi em não querer crescer, mas quando eu paro pra pensar em minha vida eu vejo que sempre fui muito independente mas nunca fui muito responsável ou madura. Isso tudo mudou depois que eu vi morar na Holanda. 

Nesses últimos dois anos e meio eu vim morar num país desconhecido e nesse país eu tive que me virar pra arrumar emprego e moradia, eu aprendi uma língua nova, eu me apaixonei e me casei, eu tive que ir morar em outro país por causa de visto. E agora eu acabei de comprar as passagens pra minha mãe vir passar as férias de fim de ano aqui comigo e estou comprando um apartamento e tendo que decorá-lo e tudo mais.

Tudo isso nunca passou pela minha cabeça, sempre me pareceu algo tão distante e inatingível. É quase impossível acreditar que essa é a minha vida atualmente. Tem hora que cansa, tomar tantas decisões, ter tantas responsabilidades e tantos compromissos. Tem hora que dá vontade de contratar alguém só pra fazer tudo isso pra mim e eu poder deitar em baixo das cobertas, tomando chocolate quente e assistindo porcaria na TV. Mas como não é possível contratar tal pessoa, eu tenho que ir em frente e aceitar que a era "menina-tentando-encontrar-seu-lugar-no-mundo" já passou. Esse é o meu lugar, essa é a minha vida e eu amo tudo que tenho conquistado até hoje e mal posso esperar pra saber o que o futuro trará. Se tudo correr bem, ano que vem eu volto a trabalhar e começo a faculdade. Sem contar que tenho que planejar minhas férias no Brasil pois estou morrendo de saudades. Até lá, vou curtindo uma música que tem tudo a ver com o que eu tenho sentido ultimamente:

Garbage - When I Grow Up

 
 Cut my tongue out
I've been caught out
Like a giant juggernaut
Happy hours
Golden showers
On a cruise to freak you out

We could fly a helicopter
Nothing left to talk about
Entertain you
Celebrate you
I'll be back to frame you

[Chorus:]
When I grow up
I'll be stable
When I grow up
I'll turn the tables

Trying hard to fit among you
Floating out to wonderland
Unprotected
God I'm pregnant
Damn the consequences

[Chorus:]
Blood and blisters
On my fingers
Chaos rules when we're apart
Watch my temper
I go mental
I'll try to be gentle

[Chorus:]
When I grow up
When I grow up
When I grow up
I'll turn the tables

[Bridge:]
Don't take offense
Better make amends
Rip it all to shreds and let it go

I rip it all to shreds and let it go

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Férias - Belgica de Norte à Sul em 2 semanas - Última parte...

Meus queridos leitores, finalmente eu cheguei a última parte das minhas férias (que já acabaram a mais de duas semanas haha). Dessa vez o destino foi a parte sul da Bélgica, chamada de Wallonië. Nessa parte a língua oficial é o francês, o relevo é montanhoso e o sol brilha mais do que no norte. Fizemos a viagem toda de carro pois ficaria mais barato e mais prático pra duas pessoas. A viagem durou um todo de 2 dias, tendo direito a uma noite em um hotel em Namem (ou Namur em francês). As cidades visitadas dessa vez foram Namen, Dinant, Bouillon, Han, La Roche en Ardenne, Coo e Liuk (Liége em francês)

Acordamos cedinho e novamente preparamos lanches e bebidas pra comer no carro. O dia tava frio e chuvoso, mas a previsão era de sol pro dia seguinte, então não desanimamos. O destino era Namen, a capital da Wallonië, que tem a fama de ser uma cidade super charmosa. Foram pouco mais que duas horas de viagem. Chegamos lá, deixamos a bagagem no hotel e fomos explorar a cidade. A cidade em si não tem nada de atrativo, principalmente em um dia chuvoso. A cidade é suja, mal organizada e até um pouco feia. O fato de praticamente ninguém falar inglês ou holandês é também um ponto negativo. Todas as placas e sinais são em francês. 

Após mais ou menos uma hora andando pela cidade, decidimos visitar a fortaleza. O lugar foi construído no século 11, mas dizem que o local já era usado como defesa muito antes disso. A entrada é no nível da rua, mas vai dando a volta e subindo até o topo da montanha. Como a gente já tinha visto tudo que tinha pra se ver na cidade, resolvemos subir até o topo pra ver como era a vista. Depois de mais de duas horas andando, finalmente chegamos ao topo, e como foi lindo olhar de lá de cima. Compensou cada degrau que subimos. Uma vista espetacular!

De lá, nós fomos jantar e depois voltamos pro hotel pois estávamos mortos depois de um dia viajando e caminhando. Essas são as fotos de Namen e da fortaleza:
Quase duas horas subindo pra chegar até o topo
Vista de um dos pontos no caminho até o topo
Totalmente no topo da fortaleza: I'm the queen of the world!!!

Admirando a paisagem no topo da fortaleza
Centro de Namen
Vista do quarto do hotel
No dia seguinte, como tínhamos várias cidades pra visitar, acordamos bem cedo. O sol estava brilhando e a promessa era de dia quente. Então seguimos indo mais pro sul, em Dinant. A cidade é um charme, muito lindinha mesmo. Fica a beira do rio Maas (o mesmo rio que passa pelo porto de Rotterdam). A cidade também tem uma fortaleza no topo da montanha, mas esta foi construída bem mais tarde, no século 17 durante a ocupação holandesa na Bélgica. Como o local só abria pra visitação as 9 da manhã, a gente não pôde subir. Mas tudo bem, pois não daria tempo mesmo. O mais legal da cidade é o museu da cerveja Leffe, a melhor do mundo na minha opinião. O lugar é um antigo monastério onde a cerveja foi criada e hoje em dia é um museu, mas que também só abria as 9 horas e a gente não poderia ficar pra esperar, quem sabe da próxima vez. Aqui estão algumas fotos:









Ele todo feliz em frente ao museu da Leffe
Parte da fortaleza cortada...lugar lindo demais
De Dinant a gente dirigiu até o extremo sul da Bélgica, praticamente na França já. A cidade é Buillon e por incrível que pareça, lá no finalzinho do país, a poucos minutos da fronteira com a França, todo mundo falou inglês ou holandês com a gente. Foi incrível! Surreal até haha. Enfim, chegamos na cidade após quase uma hora de viagem e fomos direto pra fortaleza (a maior do país) pois o tempo era curto. Ao chegar lá, demos de cara com o clube do Porsh, tinha pelo menos uns 50 estacionados na entrada da fortaleza. Eles também estavam fazendo tour pelo sul da Bélgica naquele dia, pois nos encontramos com eles em outros locais também. Na fortaleza, nós tivemos um guia (que se vestia como roupas medievais) que contava a história do local, e depois a gente viu uma exibição de aves treinadas, super legal! Algumas fotos: 


Após o lindo passeio por lá, foi a hora de ir ver as famosas grutas belgas. O nosso plano era ver várias, mas pelo horário só poderíamos ver duas ou muito provavelmente uma. Então dirigimos até Han onde tem a maior e mais famosa gruta. O passeio por dentro dela durou mais de duas horas, e por isso não deu pra visitar  mais nenhuma outra. Infelizmente não pude usar o flash pra tirar fotos, portanto elas não saíram muito boas. De Han a gente dirigiu pra La Roche en Ardenne, a esperança de chegar lá ainda no horário de visitação da gruta de lá, mas infelizmente já estava fechada. Então nós fomos pra Coo pra poder ver as cachoeiras. Elas não são tão grandes e imponentes como as do Brasil, mas pra um país em que metade é 100% reto, chegam a serem impressionantes. Então já estava ficando tarde, a gente estava ficando com fome e paramos em Luik pra jantar. A cidade é horrorosa!!! Não tem cabimento uma cidade tão importante pra economia belga ser tão feia. Nem tivemos vontade de passear por lá, só jantamos e fomos embora pra casa. Sem contar que vimos um monte de junkies se drogando no meio da rua, credo! Nem em Amsterdam eu nunca vi esse tipo de coisa. Resumindo, só vimos a área perto da estação, jantamos e voltamos pra casa pois estávamos mortos de cansaço. E assim acabaram as férias. Agora só no final do ano.....Aqui estão as fotos dessa ultima parte:
Entrada da Gruta de Han









Castelo em ruínas em La Roche en Ardenne











Palácio em Luik (Liége)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Férias - Belgica de Norte à Sul em 2 semanas - Parte 3

Pra quem está meio perdido nas minhas atualizações, eu estou contando como foram minhas férias esse ano. Como eu visitei várias cidades em duas semanas, os posts tiveram que ser divididos senão ficaria gigantesco. Vc pode conferir a parte 1 aqui e a parte 2 aqui

Dessa vez o passeio foi pela cidade histórica de Delft na Holanda. Nós fomos com a sogrona passear por lá. O dia estava lindo apesar de um pouco fresquinho. Afinal o verão está chegando ao final e o clima já está mudando pro outono.

Históricamente Delft é talvez a cidade mais importante da Holanda, foi lá que o rei Willem van Oranje se estabeleceu após a vitória sobre o império espanhol. Lá também, anos mais tarde Willem van Oranje foi assassinado. É lá que todos os membros da família real estão enterrados desde o século 16. A cidade transpira história e pra quem gosta disso é uma ótima pedida. A igreja antiga (Oude Kerk) foi transformada em um museu contando a história da cidade e um pouco da história da Holanda. A igreja nova (Nieuwe Kerk) é hoje em dia um museu sobre a família real holandesa desde seus primórdios até os dias de hoje. A cidade ainda conta com o palácio que Willem Van Oranje morou e foi assassinado. Hoje em dia esse palácio é um museu com obras de arte de artistas holandeses que contam a história de Delft e da Holanda. O charme da arquitetura é um capítulo aparte. Eu simplesmente amei a cidade e não me importaria de algum dia ir morar lá., afinal a cidade fica a meia hora de Rotterdam. Aí vão algumas fotos que fizemos por lá:
Túmulo de Willem van Oranje na Nieuwe Kerk

 Prefeitura de Delft 

Essa foi a penúltima parte das férias, no próximo post eu vou contar sobre o passeio pelo sul da Bélgica, lugar lindo com suas montanhas, grutas, cachoeiras e fortalezas. Até lá...

Férias - Belgica de Norte à Sul em 2 semanas - Parte 2

Oi pessoas, eu sei que tá demorando pra contar sobre as férias, né? As atualizações estão durando mais do que as férias duraram haha.

Hoje eu vou contar sobre a terceira parte das férias, em um unico dia nós visitamos as cidades de Oudenaarde, Ieper, Veurne e Doornik (Tornai). Enfim, fizemos a famosa rota da Primeira Guerra Mundial que devastou boa parte da Bélgica.

Acordamos cedo e preparamos uma mochila com lanches e bebidas pra cair na estrada. O dia tava quente e o sol tava brilhando, ótimo dia pra uma "road trip". Depois de quase 90 minutos na estrada era hora de esticar as pernas e tomar um café em algum lugar. Escolhemos a cidade de Oudenaarde, que fica no caminho pra Ieper. A cidade é da Idade Média, quando se tornou importante pela produção de tapetes. Uma cidadezinha charmosinha e com as típicas construções da época. Nada especial, em mais ou menos 45 minutos vimos toda a cidade. Mesmo assim é sempre legal saber que lugares como esse já existiam antes mesmo do Brasil ser "descoberto".
Prefeitua de Oudernaarde
Após quase uma hora passeando por Oudernaarde a gente voltou pra estrada pra chegar no nosso destino que era Ieper. Mais uns 45 minutos de viagem e lá estávamos nós. Ieper é uma cidade também da Idade Média que foi completamente destruída durante a Primeira Guerra Mundial, e quando eu digo destruída, eu digo que ficou cem por cento em ruínas. Essa era a vista da cidade em 1918:

Depois da guerra, foi tomada a decisão de se construir tudo do mesmo jeito que era antes. Foi preciso fotos, pinturas e algumas plantas dos prédio pra refazer tudo. O problema é que não só os prédios foram destruídos, mas tudo que tava dentro também, então foi preciso fazer pesquisas por todo país pra encontrar vários dados sobre as construções. É realmente impressionante o quão perfeita foi a reconstrução da cidade. Se eu não tivesse lido e visto as fotos de que tudo tinha sido destruído, eu realmente não iria acreditar. Ninguém imagina que algo tão trágico aconteceu naquele local. E é por isso que no local onde era o grande mercado foi construído o museu da guerra, contando histórias, fotos, filmes e tudo mais. É o museu histórico mais intenso que eu já fui na vida. Do jeito que eles mostram, os relatos, os sons, tudo te faz sentir como se vc estivesse presente lá com aquelas pessoas que viveram aquilo tudo a quase cem anos atrás. Foi uma experiência muito intensa e emocionante. Eu sugiro a todos que possam visitar o norte da Bélgica, que dêem um pulinho em Ieper. 
Museu da Guerra (ex mercado) em Ieper

Um dos portões de entrada da cidade
Prefeitura de Ieper

 
De Ieper vc pode seguir a rota da Primeira Guerra Mundial. São várias cidades, vilas e monumentos que são relacionados a esta guerra. O mais impressionante deles é o Tyne Cot Cemitery. É o maior cemitério militar do mundo com mais de 35 mil soldados, generais, etc. enterrados lá, e nas paredes estão escritos os nomes dos que nunca foram encontrados. É bastante chocante saber que esse é só um dos vários cemitérios nos arredores e no país.
Outra cidadezinha que fica na rota da guerra é Veurne. Mais uma cidade que foi grande na Idade Média e que tem os mesmos tipos de construções. A cidade em si não foi gravemente atingida pela guerra, as fazendas nos arredores sofreram muito mais com as bombas e armas dos exércitos. A cidade tem uma linda catedral que passou a ser usada como palácio e em frente foi construída outra catedral com um jardim maravilhoso no fundo. 
Entrada do jardim da catedral

 Catedral no Groot Markt                                 

 Depois de ter passado a tarde explorando a rota da guerra, foi a hora de ir pra um cidade que fica exatamente na "divisa" entre a parte holandesa e a parte francesa da Bélgica. Doornik (Tornai em francês) é uma linda cidade medieval, umas das mais bonitas que eu já vi. Tudo é lindo por lá. Eu simplesmente adorei! O único problema é que por lá só se fala francês, nada de holandês e muito menos inglês. É estranho pensar que em poucos minutos de viagem, o país já muda completamente, a língua, a cultura, as pessoas. A Bélgica é realmente um país estranho hahaha. Enfim, a gente deveria ter passado muito mais tempo em Doornik pois lá se tem muitas coisas pra se ver. Mas como já era tarde, a gente passeou por volta de uma hora, jantamos, depois passeamos mais alguns minutos pra apreciar o por do sol e depois dirigimos de volta pra casa.



Mortos de cansados, chegamos em casa e capotamos. Então tiramos dois dias pra descansar e fazer as coisas de casa. No resto da semana a gente foi pra Rotterdam passar uns dias com a sogra e aproveitamos pra finalmente conhecer a cidade de Delft. Mas isso é assunto pro próximo post porque eu já falei demais por hoje.  Até a próxima então....

domingo, 5 de setembro de 2010

Pukkelpop

Depois de ter contado no post anterior sobre a primeira parte das minhas férias de 2010, chegou a hora de contar sobre a segunda parte que se deu na cidade de Hasselt na Bélgica durante o festival Pukkelpop.

O festival é um dos maiores (talvez o maior) do Benelux. O festival é grande em tamanho e também em quantidade de bandas. Mas o fato de ser tão grande não o faz nem de longe o melhor. São 10 palcos distribuídos por estilo musical, tem o palco dance, o palco metal, o palco alternativo e por aí vai. O problema é que 90% das bandas eu totalmente desconheço. Algumas delas foram uma surpresa agradável, bandas legais e com potencial. Mas a maioria era muito chata, sem nexo e ruim mesmo. De todos festivais que fui esse verão, esse foi o que teve o pior line up. 

O festival dura três dias, começa na quinta e só termina no sábado a noite. Como a gente já estava meio de saco cheio de acampar e pelo fato de 90% das bandas não nos interessava, a gente decidiu ir somente na quinta pra conferir pela primeira vez o show de uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos: Iron Maiden!

Chegamos no festival um pouco depois de seu inicio e logo na entrada ficamos assombrados com o tamanho do local e a quantidade de gente. A impressão que temos é que eles venderam mais ingressos do que a capacidade do local. Não é uma situação confortável e faz todo mundo ficar irritado com a dificuldade de transitar pelo local. Durante o dia a gente ficou passeando entre os palcos e tendas assistindo algumas das bandas, afinal não conhecíamos nenhuma delas então não era possível escolher uma, resolvemos ficar "zanzando" até encontrar algo que nos agradasse. Foi assim a tarde inteira. Até que no palco principal veio o primeiro nome conhecido, o Blink 182. Banda boba que não pode ser levada a sério. No palco o show foi em piloto automático e sem graça. Nada comparado aos shows dos grandes nomes do punkrock como Green Day (banda que vi ao vivo no Pinkpop). O fãs são pré-adolescentes e mesmo assim não tiveram a energia necessária pra chamar o show de um sucesso. 

Após o fiasco, era hora de guardar lugar e esperar pelo ápice da noite. Depois de uma hora esperando, era hora de um dos maiores nomes do metal subirem ao palco. Iron Maiden entrou tocando uma de suas melhores músicas, Wicker Man do cd Brave New World (melhor cd da banda em minha opinião). Então foi a hora de mais duas do mesmo cd, Ghost of Navigator e Brave New World. Então veio o clássico Wrathchild. Sim, isso dá uma sensação de dejavu, né? Afinal esse foi também o início do setlist do Rock'n'Rio. Mas o problema foi depois, quando eles começaram a tocar somente musicas dos cds lançados depois de 2001. Não que esses álbuns sejam ruins, mas na minha opinião eles são previsíveis e sem inspiração. Eu tenho um termo pra isso, eu chamo de "metal receita de bolo", todo mundo gosta de bolo, bolo é sempre gostoso, mas se vc tem capacidade pra fazer uma musse, um pudim, créme brouelée, etc, pra que ficar fazendo só bolo todo dia? Enfim, na minha opinião a banda não tem lançado nada de relevante após o brilhante Brave New World.

Voltando a falar do show. Após uns 45 minutos tocando somente músicas dos álbuns lançados na ultima década e mais algumas do Brave New World foi a hora da pausa. Foi na volta que eles começaram a tocar vários classicos da banda e assim levando a galera a loucura. Eu sempre acho impressionante ver um público de 180 mil pessoas cantando num só coro as músicas de uma banda tão antiga num estilo tão fora de moda hoje em dia. Em certo momento do show Bruce Dickinson falou que ele sempre se surpreende com o fato de que várias pessoas continuam fiéis ao metal ao invés de ouvir essas porcarias que tem por aí ultimamente. Ele também achar super legal a diversidade da faixa etária de seus fãs, tem quarentões, pessoas com mais de trinta anos, pessoas como eu que estão nos seus vinte e poucos anos e vários adolescentes. Esse é o principal motivo de orgulho e permanência da banda no mundo musical, os fãs. 


O show segue com clássicos como Fear of the Dark, Hellowed be Thy Name, Aces High e vários outros. Músicas executadas com perfeição, presença de palco excelente e eu indo a loucura cantando e gritando que nem uma louca. Um sonho finalmente realizado, mais uma grande banda tocando ao vivo na minha frente. Mais uma das minhas maiores influencias musicais provando o porque é tão importante na minha vida.





 E foi com clássicos dos anos 90 e alguns poucos dos anos 80 que o show terminou. Depois de duas horas de muito metal e muita emoção. Confesso que fiquei um pouco decepcionada com o tanto de musica nova executada e a falta de várias musicas que eu estava esperando. Mas nem sempre se pode ter um show no estilo "best hits". O importante é que aquele tanto de "coroas" em cima do palco dão conta do recado melhor do que muito moleque por aí. Eu tenho muito orgulho de encher o peito e gritar: EU SOU FÃ DE IRON MAIDEN!! E provavelmente serei pra sempre!!! E espero que este seja o primeiro de vários show que verei da banda no futuro!


Esse foi o final de mais um festival do verão de 2010. Final de semana que vem tem o ultimo festival do ano, o Appelpop, festival gratuito na Holanda. Semana que vem eu vou contar sobre a terceira parte das férias. 

Quem quiser ver os vídeos desse show é só entrar no meu canal do Youtube....

Por hoje é só pessoal, até a próxima...